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segunda-feira, julho 05, 2004


A Selecção um a um...

Ricardo - 7
Não foi a melhor exibição de Ricardo mas o peso da derrota não cai sobre ele, certamente. É certo que não esteve bem no canto com uma saída em falso mas as culpas terão de ser divididas com quem marcava Charisteas, no caso, Costinha. A Charisteas teve ainda uma saída nos primeiros minutos salvando uma das poucas flagrantes ocasiões de golo dos Gregos. Já numa outra saída largou para a frente o que podería ter saído caro.

Miguel - 6
Noite azarada de Miguel, senão vejamos: aos 13 minutos, a passe de Deco, rompe e à entrada da área remata para o desvio de Nikopolidis. Era a primeira oportunidade de Portugal e Miguel deixou ali a sua marca. Pouco depois choca violentamente com Pauleta dentro da grande área numa oportunidade «destruída» pelo desentendimento. E mais tarde, num choque com Giannakopolous, lesiona-se. E aí, Miguel esteve mal. É certo que quería jogar a final mas, não «obedeceu» a Scolari quando este lhe pediu para se atirar para o chão e roubou minutos de jogo preciosos à Selecção, que assim jogou desfalcada de um jogador importante durante largos minutos. O grupo está primeiro e Miguel, desta vez, não viu isso. A vontade era mais forte e faltou-lhe esclarecimento...

R. Carvalho - 9
Se há jogador que esteve ao seu nível, esse foi Ricardo Carvalho. Impecável como sempre nas tarefas defensivas começa a surgir em posições mais avançadas quando pressente o destino de Portugal. Tentou empurrar a equipa dispensando a qualidade que lhe sobra nas tarefas defensívas para a transformar em algo mais. E a verdade é que quase surpreendía Nikopolidis num excelente remate e, já ao cair do pano, recupera uma bola em posição muito adiantada, originando a jogada de Figo dentro da área já nos descontos. Por ele, Portugal era Campeão Europeu.

J.Andrade - 8
Esteve bem, seguro como sempre. Em bom nível, esteve porém um pouco ausente do jogo pois a solicitação dos gregos naquela zona do terrena não peca pela abundância.

N.Valente - 7
Outro ausente do jogo, este de forma mais pronunciada. Ao culminar de um grande europeu que fez, não fechou com chave d'ouro. Notou-se apenas numa ou outra jogada a sua capacidade de antecipação com a qual colmata alguma falta de velocidade que tenha. Mas teve jogos mais conseguidos durante este Europeu...

Maniche - 8
Não terá sido o melhor Maniche mas foi o Maniche de sempre em energia, esforço e querer. Teve um grande remata a passar muito perto do poste esquerdo de Nikopolidis. No grupo dos que mais merecíam o título de Campeão Europeu.

Costinha - 6
A levar um amarelo demasiado cedo, comprometeu a sua saudável agressividade. O maior pecado terá sido porém a deficiente marcação a Charisteas que deu origem ao golo de cabeça no único canto grego. Esteve bem noutros momentos do jogo mas a exibição, no geral, foi bastante comprometida.

Figo - 7
Uma vontade gigante mas algo distante da sua melhor eficácia. Convém assinalar contudo que teve nos pés algumas das melhores oportunidades de golo do jogo e com grande mérito pessoal. Numa entrada na área, a driblar vários adverários peca apenas pela finalização com remate fácil para Nikopolidis. Numa outra recuperação de bola de Ricardo Carvalho, faz a rotação dentro da área e remate ao lado, muito perto do poste. Faltou-lhe um bocadinho assim para ser aquele Figo que precisavamos para ficar com o «caneco».

Deco - 6
Em claro sub-rendimento, principalmente na segunda parte, Deco acusou bastante o desgaste físico em particular nos dois últimos jogos. Já se tinha notado frente à Holanda e hoje foi talvez ainda mais evidente. Nunca baixou os braços mas a verdade é que, por muito que seja o querer, quando o físico não dá mais...

C.Ronaldo - 6
Noite pouco feliz para Cristiano Ronaldo. É ele que cede o canto que dá origem ao golo grego e é ele que desperdiça aquela que foi talvez a melhor oportunidade de Portugal em todo o jogo. Esteve excelente a desmarcar-se, muito boa recepção e depois atira muito por cima. A partir daí praticamente desaparece do jogo ressentindo-se psicologicamente apesar do constante incentivo de Scolari. De resto, foi demasiado individualista, normal na sua idade. Mas hoje saiu mais caro...

Pauleta - 5
Portugal jogou grande parte do Europeu com 10 jogadores em campo. Porque a posição de ponta-de-lança é para finalizar, meter a bola nas redes. Ora, ninguém nega que Pauleta é um grande ponta-de-lança. Mas neste Euro foi tremendamente infeliz e é algo incompreensível a insistência numa unidade em tão evidente sub-rendimento numa posição tão sensível como é a do ponta-de-lança numa selecção que, historicamente, não prima pela eficácia no capítulo da finalização. Mais estranha ainda é a segunda opção ter sempre recaído sobre quem, no capítulo da finalização, estava apenas marginalmente melhor...

Paulo Ferreira - 6
Não impôs a sua marca. Entrou para substituir Miguel, lesionado, e limitou-se a jogar q.b. num jogo em que era necessário, mais do que nunca, desquilibrar, ir à linha, abrir o jogo. Fê-lo vezes insuficientes e sem a habitual eficácia.

Rui Costa - 8
No jogo de despedida entrou cheio de vontade de desiquilibrar. E conseguiu mesmo alguns rasganços de grande nível. Num determinado momento tentou mesmo replicar o golaço do jogo da Inglaterra mas desta feita o muro era mais sólido e esbarrou nos gregos.

Nuno Gomes - 3
Entrou?

PS: Para mais tarde ficará o balanço final de todos os jogadores portugueses que entraram em campo durante este Euro2004.


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